Vive Vegueta! O casco histórico
O dia amanheceu solarengo, e com boa temperatura, como aliás é usual para estas bandas. Essa é uma das razões da Gran Canaria ser um destino procurado o ano inteiro pelos turistas. Pequeno almoço tomado, e bem tomado, preparámo-nos para arrancar. O destino? Las Palmas, a capital!
Las Palmas
Por norma, quando vamos para algum lado, fazemos sempre o trabalho de casa. Essa tarefa é quase sempre da responsabilidade da Ana, e bem, a divisão das tarefas tem que ser equitativa! :)
Para organizarmos melhor as visitas, escolhemos sempre visitar o ponto mais distante no primeiro dia. Dentro do roadmap que tínhamos feito, Las Palmas ficava a 70 km do nosso hotel. A estrada para lá chegar, a GC-1, claro! Seguimos na direcção de Arguineguin, e aí entrámos na autoestrada.
A viagem foi-nos mostrando mais algumas partes da Gran Canaria, que tinham passado despercebidas quando chegámos. Estufas, parque eólicos, polígonos industriais, campos de paint ball, e até uma base aérea, Ojos de Garza. Toda esta zona tem um relevo pouco acentuado, mas olhando para a nossa esquerda, a primeira cordilheira de montanhas lembra-nos que estamos numa ilha vulcânica!
Já depois do aeroporto, aquilo que não queremos apanhar em férias, uma fila de trânsito! Um acidente na autoestrada obrigou-nos a estarmos 10 minutos no para-arranca! Ultrapassado o acidente, seguimos para o destino, Las Palmas. A Ana com mais atenção à paisagem, eu com mais atenção à condução, chegamos ao casco histórico de las Palmas.
Porque não sabíamos quanto tempo iríamos demorar, optámos por deixar o carro num parque subterrâneo, mesmo próximo de Vegueta (ou mesmo já em Vegueta...). Aqui voltámos ao nosso ritmo natural, descobrir a cidade e os seus cantos e recantos ao nosso ritmo. E há muito para ver!
Infelizmente, estava lá uma feira montada, com barracas por todo o lado, e não conseguimos apreciá-la devidamente.
O Barranco de Guiniguada, formado devido à morfologia da ilha, com as águas das chuvas a desceram desde os 1850 metros de altitude até ao centro de Las Palmas, separava os dois bairros principais de Las Palmas. Vegueta, onde nos encontrámos agora, e Triana, do outro lado. Durante muitos anos a ligação era feita por pontes rudimentares de madeira, e actualmente fica por baixo de uma via rápida, a Calle Juan de Quesada, construída nos anos 70 para melhorar o acesso ao centro da ilha. As placas, essas, continuam lá!
Ao longo do curso passa por 3 municípios, Vega de San Mateo, Santa Brígida e Las Palmas. Ainda o conseguimos ver aquando da visita ao Jardim Botânico Viera y Clavijo, mas completamente seco. Este Barranco (ou ribeira) só terá água quando chove nas terras altas, provavelmente. Prova disso é a vegetação abundante que encontrámos lá.
O mercado de Vegueta fica colado à via rápida, e é bastante procurado pela sua oferta e variedade de frescos e frutas. As cores que aqui encontrámos são incrivelmente vívidas, devido à variedade de frutas tropicais que aqui há.
Como chegar:
Estacionar no parque do Mercado de Vegueta, passar o mercado e virar à direita. Já está!
A viagem foi-nos mostrando mais algumas partes da Gran Canaria, que tinham passado despercebidas quando chegámos. Estufas, parque eólicos, polígonos industriais, campos de paint ball, e até uma base aérea, Ojos de Garza. Toda esta zona tem um relevo pouco acentuado, mas olhando para a nossa esquerda, a primeira cordilheira de montanhas lembra-nos que estamos numa ilha vulcânica!
Já depois do aeroporto, aquilo que não queremos apanhar em férias, uma fila de trânsito! Um acidente na autoestrada obrigou-nos a estarmos 10 minutos no para-arranca! Ultrapassado o acidente, seguimos para o destino, Las Palmas. A Ana com mais atenção à paisagem, eu com mais atenção à condução, chegamos ao casco histórico de las Palmas.
Porque não sabíamos quanto tempo iríamos demorar, optámos por deixar o carro num parque subterrâneo, mesmo próximo de Vegueta (ou mesmo já em Vegueta...). Aqui voltámos ao nosso ritmo natural, descobrir a cidade e os seus cantos e recantos ao nosso ritmo. E há muito para ver!
Vegueta, casco histórico
Vegueta é Património Mundial da Humanidade pela UNESCO desde 1990. A sua zona histórica é muito rica, como seria esperar de uma cidade que tem mais de 500 anos de existência. Célebres personagens históricas por aqui passaram, sendo o mais reconhecido, Cristóvão Colombo. O registo da sua presença em Las Palmas está patente na sua casa museu, na Plaza del Pilar Nuevo e representa muito bem a antiga arquitectura local. Arquitectura essa que está presente em vários edifícios por esta zona, o que lhe confere a sua beleza e charme. Vamos conhecer?
Plaza de San agustin
Começamos a nossa visita saindo do parque de estacionamento, subindo na direcção do centro, e virando na primeira rua à direita. Um quarteirão depois, chegámos à Plaza de San Agustin. Aqui, fugindo à típica placa com o coração que se vê um pouco por todo a lado, temos uma espécie de jardim vertical, que diz Vive Vegueta, sendo por assim dizer, a porta de entrada do casco histórico. E que gira que fica!
Neste largo encontra-se também o Supremo Tribunal de Justiça, paredes meias com a Igreja de San Agustin.
Casa de Colombo
Subindo à esquerda, pela calle Dr. Chil, podemos ver já bastantes marcas da arquitectura canária, com as suas casas a ostentar as varandas de madeira, que são imagem de marca.
O dia estava farrusco e encoberto, ao contrário do sul da ilha, onde amanheceu radioso, mas nem mesmo isso retira uma ponta de beleza a esta zona.
Seguimos pela primeira rua à direita que encontrámos, e ao fundo já se avistam as traseiras da Catedral de Santa Ana. Aqui os quarteirões são pequenos, e é muito fácil chegar a estes pontos todos.
Num instante, chegámos à Plaza del Pilar Nuevo, onde está a casa de Colombo. Uma fonte adorna o centro da praça, que nos dias de calor deve dar bastante jeito para quem se quiser refrescar.
Aqui nesta zona foi o centro de Las Palmas, que deve o seu nome a ter sido o primeiro acampamento dos Reis Católicos (Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão) no Atlântico, e a 3 palmeiras que assinalavam o local, no barranco de Guiniguada, mesmo aqui ao lado . A veiga (vega) que aqui existia, deu o nome ao bairro, Vegueta. Por ter sido a sua primeira terra conquistada, tem uma importância histórica acrescida.
O dia estava farrusco e encoberto, ao contrário do sul da ilha, onde amanheceu radioso, mas nem mesmo isso retira uma ponta de beleza a esta zona.
Seguimos pela primeira rua à direita que encontrámos, e ao fundo já se avistam as traseiras da Catedral de Santa Ana. Aqui os quarteirões são pequenos, e é muito fácil chegar a estes pontos todos.
Num instante, chegámos à Plaza del Pilar Nuevo, onde está a casa de Colombo. Uma fonte adorna o centro da praça, que nos dias de calor deve dar bastante jeito para quem se quiser refrescar.
Aqui nesta zona foi o centro de Las Palmas, que deve o seu nome a ter sido o primeiro acampamento dos Reis Católicos (Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão) no Atlântico, e a 3 palmeiras que assinalavam o local, no barranco de Guiniguada, mesmo aqui ao lado . A veiga (vega) que aqui existia, deu o nome ao bairro, Vegueta. Por ter sido a sua primeira terra conquistada, tem uma importância histórica acrescida.
As traseiras da catedral de Santa Ana e a fonte
Ermida de San Antonio Abad
Casa de Colón
Catedral de Santa Ana
A catedral de Santa Ana foi mandada erigir pelos Reis católicos, depois da conquista desta ilha em 1478, embora o término da obra tenha sido passado cerca de 400(!) anos mais tarde. Essa demora na conclusão na obra, teve um ponto positivo, conseguiu ter 3 estilo diferentes na sua construção, gótico, renascentista e neoclássico.Dica:► Existe um elevador que vai até ao topo de uma das torres, permitindo ter uma vista melhor da cidade e do Porto. Nós não subimos, que o dia estava encoberto. Custa 1,5€
Em frente à catedral, na Plaza Santa Ana estão os seus fiéis guardas, os cães Canários, representados por estátuas em bronze. Estes são a razão para o arquipélago se chamar Canárias, (ilhas dos canes), e são o símbolo da ilha.
Infelizmente, estava lá uma feira montada, com barracas por todo o lado, e não conseguimos apreciá-la devidamente.
Barranco de Guiniguada e Mercado de Vegueta
Ao longo do curso passa por 3 municípios, Vega de San Mateo, Santa Brígida e Las Palmas. Ainda o conseguimos ver aquando da visita ao Jardim Botânico Viera y Clavijo, mas completamente seco. Este Barranco (ou ribeira) só terá água quando chove nas terras altas, provavelmente. Prova disso é a vegetação abundante que encontrámos lá.
O mercado de Vegueta fica colado à via rápida, e é bastante procurado pela sua oferta e variedade de frescos e frutas. As cores que aqui encontrámos são incrivelmente vívidas, devido à variedade de frutas tropicais que aqui há.
Dica:► Estacionámos numa perpendicular à Via Rápida, já próximo do Mercado de Vegueta. Estivemos sensivelmente 5 minutos para tentar tirar o ticket. Não é nada simples! Primeiro, tem que se escolher se se é residente ou não. Depois, introduzir o número da matrícula, e finalmente, introduzir 0.95€, nem mais nem menos! Não há a opção de pagar com cartão, portanto, levem o dinheiro ao certo, porque cada falha que tiverem neste processo, ele volta ao início!!
Comer em Vegueta!
Pela ruas de Vegueta há imensos sítios para petiscar ou comer. As esplanadas aparecem um pouco por todo o lado, e com várias opções para todos os gostos. Aqui, como em quase todo o lado em Espanha, tem que ser ter atenção com os preços. As bebidas, já se sabe, podem ter preços proibitivos.
Uma das técnicas que se pode utilizar, é verificar se o restaurante em questão tem menu do dia. Por norma, o menu do dia inclui entrada, prato, bebida, sobremesa e café. Quanto custa? 10€! Mesmo em Barcelona nas ramblas, conseguem-se encontrar muitos restaurantes que fazem menu do dia, e comer por este preço. Está sempre indicado na lista à entrada!
Aqui a nossa escolha recaiu no La Barberia. A rua é pedonal, como quase todas aqui no centro histórico. e assim aproveitámos para ficar na esplanada, e ficámos muito bem!
Com 5 opções de entradas e 5 de pratos principais, conseguem agradar a todos. A Ana comeu uma salada de atum de entrada (já não havia frango), e eu uma tosta de queijo de cabra com cebola caramelizada. Para 2º prato, peixe em caril com ananás, e uns chocos fritos. Sobremesa só comemos uma, e porque estava com muito bom aspecto. Uma fatia de bolo de chocolate, que nem tempo houve para tirar a foto!! Tudo muito bom!
Comida muito boa, com uma apresentação cuidada, como é norma um pouco por toda a Espanha. Pedimos mais uma caña, e a conta total ficou por 21,75€. foi uma óptima aposta, sem dúvida!
Uma das técnicas que se pode utilizar, é verificar se o restaurante em questão tem menu do dia. Por norma, o menu do dia inclui entrada, prato, bebida, sobremesa e café. Quanto custa? 10€! Mesmo em Barcelona nas ramblas, conseguem-se encontrar muitos restaurantes que fazem menu do dia, e comer por este preço. Está sempre indicado na lista à entrada!
Aqui a nossa escolha recaiu no La Barberia. A rua é pedonal, como quase todas aqui no centro histórico. e assim aproveitámos para ficar na esplanada, e ficámos muito bem!
Com 5 opções de entradas e 5 de pratos principais, conseguem agradar a todos. A Ana comeu uma salada de atum de entrada (já não havia frango), e eu uma tosta de queijo de cabra com cebola caramelizada. Para 2º prato, peixe em caril com ananás, e uns chocos fritos. Sobremesa só comemos uma, e porque estava com muito bom aspecto. Uma fatia de bolo de chocolate, que nem tempo houve para tirar a foto!! Tudo muito bom!
Comida muito boa, com uma apresentação cuidada, como é norma um pouco por toda a Espanha. Pedimos mais uma caña, e a conta total ficou por 21,75€. foi uma óptima aposta, sem dúvida!
La Barberia
Calle Mendizábal, 14, 35001 (próximo do Mercado de Vegueta)
Las Palmas de Gran Canaria, EspanhaComo chegar:
Estacionar no parque do Mercado de Vegueta, passar o mercado e virar à direita. Já está!
E Las Palmas, vale a pena?
Podendo cair no erro de estarmos a fazer uma análise superficial, visto que só estivemos 1 dia em Las Palmas, eu digo que sim, é mandatório visitar Las Palmas. Vegueta é um bairro muito bem preservado e bem vivo, e vale a pena perder aqui um bom par de horas. O Jardim Botânico Viera y Clavijo é outro dos pontos de interesse em Las Palmas, embora não seja propriamente no centro. Preparem as pernas, levem calçado prático e confortável, e o imprescindível chapéu.
A Caldera de Bandama é outro dos locais a visitar. A imponência das vistas, tanto para a caldeira, como para os vales em volta não deixam ninguém indiferente. E é aqui que se faz o Vino del Monte, nas vinhas plantadas nas encostas do extinto vulcão.
A Caldera de Bandama é outro dos locais a visitar. A imponência das vistas, tanto para a caldeira, como para os vales em volta não deixam ninguém indiferente. E é aqui que se faz o Vino del Monte, nas vinhas plantadas nas encostas do extinto vulcão.
Las Palmas tem muito mais do que isto, claro, e ficaram alguns locais por visitar, como por exemplo o bairro de Ciudad Jardín ou de Santa Catalina. Aqui próximo também ficaram por visitar Firgas, uma pequena vila famosa pela sua água mineral com gás, ou Arucas, onde fica a destilaria do rum canário Arehucas (que é uma especialidade). Lá terá que ficar para uma próxima!
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